Não basta formar alunos nas habilidades específicas das diferentes profissões, uma vez que a revolução tecnológica em curso reduz à obsolência o que ontem era novidade. Por outro lado, tanto a fábrica como o escritório sofrem alterações de fundo. Uma mão de obra cada vez mais bem preparada já não tolera a desumanidade da linha de montagem tradicional, nem condições de trabalho que separem a actividade manual dos seus complementos espirituais e psíquicos. A necessidade da empresa de poder e de ter de decidir instantâneamente a todos os níveis, torna impraticável
o sistema de hierarquia rígida que até aqui tem funcionado. Taylor e Weber já não conseguem explicar essa nova manifestação de relações humanas. O mundo começa a ser percebido como uma realidade complexa, composta por elementos entreligados e cada vez mais interdependentes, em suma, como uma série de sistemas.
A teoria de sistemas teve a sua origem nas ciências biológicas, e foram biologistas, como Ludwig von Betalanffy, que primeiro a propuseram. Quando comparamos a vida de organismos físicos com a vida dum agregado social, é impossível deixar de encontrar semelhanças e de estabelecer paralelos em termos de estruturas e funções. primeiro que tudo, a interdependência e a interconexão de todos os seres é difícil de ignorar. No mais simples dos organismos, quer estes sejam biológicos ou sociais, cada elemento depende doutro, numa cadeia ininterrupta de de interacção. Esta interacção, por sua vez, faz com que a influência de um organismo sobre outro ponha em movimento um processo de mudança que afecta todos os órgãos desse sistema. A mudança num sistema não é, todavia, o resultado cumulativo de todas as mudanças sofridas pelos seus elementos. O sistema transformado é em muitos aspectos um sistema novo e de maiores dimensões. O todo é assim maior que a soma das suas partes.
O sistema transformado vai por sua vez influenciar outros sistemas, num ciclo interminável.
Esta interacção transformadora não pode ocorrer duma maneira casual. Os sistemas possuem mecanismos homeostáticos, capazes de manterem não só o equilíbrio, mas de regularem a intensidade e o ritmo do processo de mudança. Este equilíbrio, no entanto, é de natureza dinâmica e tende a promover o desenvolvimento do sistema, nunca a impedi-lo ou a contê-lo. Num sistema, as relações entre os diversos elementos não podem por sua vez estar baseadas no conceito de poder como poder-impositor, antes têm de ser influenciadas por uma outra manifestação de poder - o poder- cooperador.
Neste contexto, quanto mais distribuído for o poder, maior a sua influência. Enquanto que no modelo mecanicista o poder aumenta consoante a força com que é imposto, por um pequeno número sobre a maioria e para a manutenção da ordem, no modelo sistémico, o desenvolvimento em equilíbrio é conseguido através da distribuição de poder pelos diferentes componentes do sistema, permitindo-lhes uma autonomia interactiva que resulta na expansão das suas capacidades criadoras e no alargamento do seu potencial humano. A força do poder-cooperador não reside assim na intensidade com que é exercido, mas na maneira como fortalece e desenvolve todo o sistema. das diferentes profissões, uma vez que a revolução tecnológica em curso reduz à obsolência o que ontem era novidade. Por outro lado, tanto a fábrica como o escritório sofrem alterações de fundo. Uma mão de obra cada vez mais bem preparada já não tolera a desumanidade da linha de montagem tradicional, nem condições de trabalho que separem a actividade manual dos seus complementos espirituais e psíquicos. A necessidade da empresa de poder e de ter de decidir instantâneamente a todos os níveis, torna impraticável
o sistema de hierarquia rígida que até aqui tem funcionado. Taylor e Weber já não conseguem explicar essa nova manifestação de relações humanas. O mundo começa a ser percebido como uma realidade complexa, composta por elementos entreligados e cada vez mais interdependentes, em suma, como uma série de sistemas.
A teoria de sistemas teve a sua origem nas ciências biológicas, e foram biologistas, como Ludwig von Betalanffy, que primeiro a propuseram. Quando comparamos a vida de organismos físicos com a vida dum agregado social, é impossível deixar de encontrar semelhanças e de estabelecer paralelos em termos de estruturas e funções. primeiro que tudo, a interdependência e a interconexão de todos os seres é difícil de ignorar. No mais simples dos organismos, quer estes sejam biológicos ou sociais, cada elemento depende doutro, numa cadeia ininterrupta de de interacção. Esta interacção, por sua vez, faz com que a influência de um organismo sobre outro ponha em movimento um processo de mudança que afecta todos os órgãos desse sistema. A mudança num sistema não é, todavia, o resultado cumulativo de todas as mudanças sofridas pelos seus elementos. O sistema transformado é em muitos aspectos um sistema novo e de maiores dimensões. O todo é assim maior que a soma das suas partes.
O sistema transformado vai por sua vez influenciar outros sistemas, num ciclo interminável.
Esta interacção transformadora não pode ocorrer duma maneira casual. Os sistemas possuem mecanismos homeostáticos, capazes de manterem não só o equilíbrio, mas de regularem a intensidade e o ritmo do processo de mudança. Este equilíbrio, no entanto, é de natureza dinâmica e tende a promover o desenvolvimento do sistema, nunca a impedi-lo ou a contê-lo. Num sistema, as relações entre os diversos elementos não podem por sua vez estar baseadas no conceito de poder como poder-impositor, antes têm de ser influenciadas por uma outra manifestação de poder --o poder-cooperador.
Neste contexto, quanto mais distribuído for o poder, maior a sua influência. Enquanto que no modelo mecanicista o poder aumenta consoante a força com que é imposto, por um pequeno número sobre a maioria e para a manutenção da ordem, no modelo sistémico, o desenvolvimento em equilíbrio é conseguido através da distribuição de poder pelos diferentes componentes do sistema, permitindo-lhes uma autonomia interactiva que resulta na expansão das suas capacidades criadoras e no alargamento do seu potencial humano. A força do poder-cooperador não reside assim na intensidade com que é exercido, mas na maneira como fortalece e desenvolve todo o sistema.
o sistema de hierarquia rígida que até aqui tem funcionado. Taylor e Weber já não conseguem explicar essa nova manifestação de relações humanas. O mundo começa a ser percebido como uma realidade complexa, composta por elementos entreligados e cada vez mais interdependentes, em suma, como uma série de sistemas.
A teoria de sistemas teve a sua origem nas ciências biológicas, e foram biologistas, como Ludwig von Betalanffy, que primeiro a propuseram. Quando comparamos a vida de organismos físicos com a vida dum agregado social, é impossível deixar de encontrar semelhanças e de estabelecer paralelos em termos de estruturas e funções. primeiro que tudo, a interdependência e a interconexão de todos os seres é difícil de ignorar. No mais simples dos organismos, quer estes sejam biológicos ou sociais, cada elemento depende doutro, numa cadeia ininterrupta de de interacção. Esta interacção, por sua vez, faz com que a influência de um organismo sobre outro ponha em movimento um processo de mudança que afecta todos os órgãos desse sistema. A mudança num sistema não é, todavia, o resultado cumulativo de todas as mudanças sofridas pelos seus elementos. O sistema transformado é em muitos aspectos um sistema novo e de maiores dimensões. O todo é assim maior que a soma das suas partes.
O sistema transformado vai por sua vez influenciar outros sistemas, num ciclo interminável.
Esta interacção transformadora não pode ocorrer duma maneira casual. Os sistemas possuem mecanismos homeostáticos, capazes de manterem não só o equilíbrio, mas de regularem a intensidade e o ritmo do processo de mudança. Este equilíbrio, no entanto, é de natureza dinâmica e tende a promover o desenvolvimento do sistema, nunca a impedi-lo ou a contê-lo. Num sistema, as relações entre os diversos elementos não podem por sua vez estar baseadas no conceito de poder como poder-impositor, antes têm de ser influenciadas por uma outra manifestação de poder - o poder- cooperador.
Neste contexto, quanto mais distribuído for o poder, maior a sua influência. Enquanto que no modelo mecanicista o poder aumenta consoante a força com que é imposto, por um pequeno número sobre a maioria e para a manutenção da ordem, no modelo sistémico, o desenvolvimento em equilíbrio é conseguido através da distribuição de poder pelos diferentes componentes do sistema, permitindo-lhes uma autonomia interactiva que resulta na expansão das suas capacidades criadoras e no alargamento do seu potencial humano. A força do poder-cooperador não reside assim na intensidade com que é exercido, mas na maneira como fortalece e desenvolve todo o sistema. das diferentes profissões, uma vez que a revolução tecnológica em curso reduz à obsolência o que ontem era novidade. Por outro lado, tanto a fábrica como o escritório sofrem alterações de fundo. Uma mão de obra cada vez mais bem preparada já não tolera a desumanidade da linha de montagem tradicional, nem condições de trabalho que separem a actividade manual dos seus complementos espirituais e psíquicos. A necessidade da empresa de poder e de ter de decidir instantâneamente a todos os níveis, torna impraticável
o sistema de hierarquia rígida que até aqui tem funcionado. Taylor e Weber já não conseguem explicar essa nova manifestação de relações humanas. O mundo começa a ser percebido como uma realidade complexa, composta por elementos entreligados e cada vez mais interdependentes, em suma, como uma série de sistemas.
A teoria de sistemas teve a sua origem nas ciências biológicas, e foram biologistas, como Ludwig von Betalanffy, que primeiro a propuseram. Quando comparamos a vida de organismos físicos com a vida dum agregado social, é impossível deixar de encontrar semelhanças e de estabelecer paralelos em termos de estruturas e funções. primeiro que tudo, a interdependência e a interconexão de todos os seres é difícil de ignorar. No mais simples dos organismos, quer estes sejam biológicos ou sociais, cada elemento depende doutro, numa cadeia ininterrupta de de interacção. Esta interacção, por sua vez, faz com que a influência de um organismo sobre outro ponha em movimento um processo de mudança que afecta todos os órgãos desse sistema. A mudança num sistema não é, todavia, o resultado cumulativo de todas as mudanças sofridas pelos seus elementos. O sistema transformado é em muitos aspectos um sistema novo e de maiores dimensões. O todo é assim maior que a soma das suas partes.
O sistema transformado vai por sua vez influenciar outros sistemas, num ciclo interminável.
Esta interacção transformadora não pode ocorrer duma maneira casual. Os sistemas possuem mecanismos homeostáticos, capazes de manterem não só o equilíbrio, mas de regularem a intensidade e o ritmo do processo de mudança. Este equilíbrio, no entanto, é de natureza dinâmica e tende a promover o desenvolvimento do sistema, nunca a impedi-lo ou a contê-lo. Num sistema, as relações entre os diversos elementos não podem por sua vez estar baseadas no conceito de poder como poder-impositor, antes têm de ser influenciadas por uma outra manifestação de poder --o poder-cooperador.
Neste contexto, quanto mais distribuído for o poder, maior a sua influência. Enquanto que no modelo mecanicista o poder aumenta consoante a força com que é imposto, por um pequeno número sobre a maioria e para a manutenção da ordem, no modelo sistémico, o desenvolvimento em equilíbrio é conseguido através da distribuição de poder pelos diferentes componentes do sistema, permitindo-lhes uma autonomia interactiva que resulta na expansão das suas capacidades criadoras e no alargamento do seu potencial humano. A força do poder-cooperador não reside assim na intensidade com que é exercido, mas na maneira como fortalece e desenvolve todo o sistema.
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