Estamos num mundo em que a relação de pessoas e de povos se rege cada vez mais pelo conceito da reciprocidade. Esta noção não é, no entanto, fácil conceber-se hoje uma escola, um sistema de educação, uma metodologia monocultural, é conceber o absurdo: é querer parar a história do nosso desenvolvimento. A universalidade do ser humano, em todas as suas dimensões e com todos os seus atributos, é hoje mais do que um sonho visionário: começa a ser mesmo uma realidade.Deste modo, a escola dos nossos dias, eminentemente internacional, tem uma missão profética: a de ser hoje o laboratório da realidade futura.Educação internacional é de facto a nova fronteira do nosso desenvolvimento. Essa fronteira não pode, todavia, ser atingida pela mera conquista de situações novas, por avanços tecnológicos, por descobertas cientificas.Estas só apontam para o verdadeiro marco limitador dessa fronteira: o conhecimento mais profundo da nossa natureza e do mundo, pois como disse o grande poeta modernista anglo-americano T. S. Eliot numa sintese maravilhosa: We shall not cease from exploration And the end of alI our exploring Will be to arrive where we started And know the place for the first time. Nós não cessaremos de explorar E o fim de toda a nossa exploração Será chegar aonde começámos E conhecer o lugar pela primeira vez.
25/06/2009
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