13/12/2009

Parceria entre a escola e o lar dos alunos

A parceria entre a escola e o lar do estudante é de responsabilidade do diretor e funcionários escolares. Estes devem assegurar que todas as crianças e seus pais estão em contato com as escolas onde as crianças estão a começar o seu percurso escolar. Quando as crianças começam a escola, o contato entre suas casas e a escola deve ser estabelecido em colaboração com a pré-escola. O objetivo na transição do pré-escolar ao ensino obrigatório deve ser o suficientemente bom para que as crianças vivenciem as atividades dos dois lados como um todo contínuo.
Os funcionários da escola e pré-escola devem estudar o conteúdo e métodos de trabalho de cada uma das instituições. Viagens de campo, conferências conjuntas e / ou troca de serviços devem ser utilizados como um meio de promover a unanimidade de abordagem em relação aos métodos de trabalho e desenvolvimento da criança. Isto é particularmente importante no caso de crianças com idiomas diferentes do Português em casa, porque o desenvolvimento da linguagem depende das medidas tomadas em nome dessas crianças em níveis de ensino pré-escolar e obrigatório de modo a ser consistente e bem pensado. Deve ser especial atenção dada a crianças que estão prestes a começar a escola, mas não estiveram na pré-escola.
Juntamente com os pais e a instituição pré-escolar, a escolas deve tentar evitar que os alunos individuais tenham problemas quando começarem a escola. Grupos variáveis de diferentes tamanhos e métodos de trabalho são desejáveis para que a escolarização seja ajustada às diferenças de escolaridade, o que pode ser adiado se a criança não tiver atingido a maturidade necessária para participar na instrução. Os pontos de vista adotados por pais e as suas opiniões em relação ás necessidades da criança são decisivos. Se a escolaridade é adiada por um ano, deve ser fornecido com um plano pré-escolar á criança e, em casos deste tipo, a participação nas atividades escolares é obrigatória.
As principais responsabilidades para um aluno são e educação recai sobre o seu lar e casa. As atividades escolares devem apoiar a vida em casa com a prestação de uma formação em forma de respeito aos valores democráticos fundamentais de nossa sociedade. Pode ser muito importante a diferença de opinião a respeito de normas e pareceres sobre várias questões a serem discutidas entre a escolas e os pais, de modo a resolver eventuais conflitos que possam ocorrer na vida académica.
A freqüência escolar é obrigatória. É dever dos pais garantir que a criança complete a sua escolarização. Se um aluno tem de estar ausente, por motivo de doença, por exemplo, os seus pais, ou a pessoa com quem o aluno está a viver, deve notificar imediatamente a escola da razão da ausência. O pré-aviso de ausência deve ser dado sempre que possível. Registos de presenças devem ser mantidas nas escolas para permitir que os pais se certifiquem de que os seus filhos estão na escola durante o dia. Um sistema deste tipo deve incluir mecanismos para rapidamente entrar em contato com o lar do aluno. É dever das escolas para notificar o domicilio, se a ausência ocorrer sem aviso prévio, e para investigar os casos de absentismo elevado.
A fim de contribuir para o desenvolvimento positivo de cada aluno, uma escola deve estar familiarizada com o aluno e a sua situação familiar. Os pais devem ter a oportunidade de acompanhar o trabalho feito na escola, e estarem habilitados a tomar parte nela. Os contactos entre escolas e casas irão beneficiar os dois lados de conhecer um ao outro. É dever da escola para garantir que os contactos deste tipo são estabelecidos.
As escolas também devem apoiar a parceria entre os pais de crianças diferentes, de modo que possam participar na discussão de assuntos tais como o planeamento do dia escolar, regras de contato e medidas de lazer do aluno.

02/11/2009

Ensino á medida

As escolas devem prevenir dificuldades dos alunos no decurso do seu trabalho escolar. Conteúdo, métodos e organização de trabalho devem, ser projetado para serem facilmente ajustáveis á individualidade de cada aluno. Poderes de decisão da escola, a unidade de trabalho e a classe, sobre métodos e procedimentos de trabalho, são essenciais para que uma escola desempenhar suas funções com êxito.
Se um aluno encontrar dificuldades no decurso do trabalho da escola, deve considerar-se a possibilidade de alterar os métodos de trabalho. O ensino deve ser planeado, a fim de permitir um método de trabalho variável. A liberdade que goza uma escola na implementação de recursos e sobre os métodos e a seleção oferece boas oportunidades para este trabalho preventivo.
Os alunos com diferentes disposições e interesses devem ser capazes de experimentar o trabalho de escola como algo capaz de promover o seu próprio desenvolvimento. As escolas devem oferecer conteúdo variado. Os alunos devem poder participar no planeamento e devem ser capazes de escolher os diferentes campos de estudo que lhes sejam relevantes para os seus objetivos . Embora a níveis Júnior e intermédios deve ser reservado tempo para estudos e projetos.
As escolas tem de preparar os alunos adequadamente para a futura vida profissional e para futuros estudos, por exemplo, sob a forma de ensino recorrente. O não ajuste total aos interesses do aluno pode resultar em grandes dificuldades na sua a vida de trabalho ou continuação dos estudos.
Resta, portanto, a tarefa - e uma tarefa difícil - dos professores para orientarem a vontade espontânea dos alunos no conhecimento e em campos importantes. Utilizarem a sua orientação e prática profissional - conversas e entrevistas -, como meio de compreender o valor dos diferentes tipos de conhecimentos e habilidades. A escola não deve isolar o trabalho de escola da vida da Comunidade. Lacunas nos conhecimentos elementares podem resultar em impotência social ou psicológica ao longo da vida.
É s necessário para a formação de base nas competências do aluno,o discurso,a leitura, a escrita e aritmética para ser conduzido de forma consistente e com determinação. Deficiências relativamente a essas habilidades agravam as dificuldades de escola em níveis mais elevados. Os métodos com ênfase excessivamente verbal são particularmente prejudiciais para a muitos alunos. O trabalho baseado inteiramente no material escrito e instruções escritas confere uma vantagem aos alunos cuja ambição e motivação educacional os torna menos dependentes de contacto pessoal e emocional com um professor para a manutenção do seu empreendimento. Por outro lado pode causar dificuldades para os alunos sem essas aptidões. Em vez disso, deve ser atribuído a cada um amplo escopo para o exploratório do ambiente natural e social e também para tarefas práticas.
Métodos deste tipo são incumbencia de diferentes professores que colaboraram no ensino em equipes.

19/10/2009

Atividades de adopção - tempos livres

Atividades de adopção são a outra forma de desenvolver um senso de responsabilidade social e reforçar o sentimento de Comunidade numa escola. Alunos seniores podem ajudar os mais jovens a nível pré-escolar, durante as lições, na biblioteca escolar ou como parte de um processo de indução. Os alunos seniores devem conduzir a diversas actividades de grupo. Classes de níveis senior podem cuidar de novas classes, por exemplo, quando os alunos iniciam a escola ou quando transitam de um nível para outro. Os alunos devem ter a possibilidade de participar no planeamento de dias ao ar livre.

Os alunos devem ser a oportunidade de desenvolver interesses diferentes ao mesmo tempo em que trabalham em grupos sob a liderança de associações, professores, pessoal recreativos, culturais dos trabalhadores, pais, colegas ou de outras pessoas.

Actividades ao nível Júnior podem seguir os alunos que foram acostumados na pré-escolar. As fronteiras entre as lições e atividades livres podem ser flexíveis. Os alunos podem apreciar o ser - lhes dado tempo nas atividades livres para concluir uma tarefa iniciada durante as lições. Também se incluem nas atividades livres e criativas, canto, música, drama, trabalhos pictóricos, com um efeito estimulante sobre a imaginação e sensibilidades.

A nível intermedio e senior - e já no nível Júnior em muitos casos - podem realizar-se debates de diversas questões resultantes do trabalho realizado durante o tempo de aula ou de projetos e cursos opcionais. É importante também que constantes esforços em vários temas para encontrar novas formas de discusses.
Outras actividades podem dizem respeito aos interesses desportivos e hobby gerais e para os interesses estéticos e ideológicos. Esta categoria inclui, por exemplo, jogos de equipa, folk dancing, pictóricos trabalhar e de design, o cuidado de animais e animais de estimação, música orquestral, modelos de construção e digitação.

Um terceiro grupo de atividades compreende as que são executados pelos líderes de diversas organizações. Em grande medida podem ser idênticos com outras actividades, mas eles também podem fazer parte do trabalho juvenil realizado pelas organizações em causa. O seu conteúdo deve ser adaptado à idade e maturidade dos alunos
Para facilitar ainda mais ampla participação do aluno que permitem atividades livres, o Diretor pode isentar os alunos com lições totalizando períodos até 20 por ano, a fim de permitir-lhes participar em actividades musicais.
As escolas não fornecem qualquer instrução concentrando-se preocupações específicas. Os campos do conhecimento que estão a ser tratados são fundamentalmente importantes para todos, independentemente das suas actividades futuras. Isso significa, por exemplo, que as escolas devem familiarizar os alunos com questões de convicção, com questões importantes relativas às relações humanas e a sobrevivência, com assuntos internacionais, com a ciência e tecnologia, com a conservação de recursos, com questões ambientais, com a questão económica, com questões relativas ao mercado de vida e de mão-de-obra de trabalho, com questões culturais, com questões familiares, com questões sexuais, com assuntos de imigrantes, com o direito e Justiça, com as questões relativas ao tráfego rodoviário e com os riscos envolvidos pelo álcool, drogas e tabaco. Todos os alunos devem adquirir um conhecimento de pelo menos mais de uma língua estrangeira. Deve ser dada um destaque ao conhecimento com uma influência importante na vida quotidiana.

30/09/2009

Naõ basta formar alunos nas habilidades específicas

Não basta formar alunos nas habilidades específicas das diferentes profissões, uma vez que a revolução tecnológica em curso reduz à obsolência o que ontem era novidade. Por outro lado, tanto a fábrica como o escritório sofrem alterações de fundo. Uma mão de obra cada vez mais bem preparada já não tolera a desumanidade da linha de montagem tradicional, nem condições de trabalho que separem a actividade manual dos seus complementos espirituais e psíquicos. A necessidade da empresa de poder e de ter de decidir instantâneamente a todos os níveis, torna impraticável
o sistema de hierarquia rígida que até aqui tem funcionado. Taylor e Weber já não conseguem explicar essa nova manifestação de relações humanas. O mundo começa a ser percebido como uma realidade complexa, composta por elementos entreligados e cada vez mais interdependentes, em suma, como uma série de sistemas.
A teoria de sistemas teve a sua origem nas ciências biológicas, e foram biologistas, como Ludwig von Betalanffy, que primeiro a propuseram. Quando comparamos a vida de organismos físicos com a vida dum agregado social, é impossível deixar de encontrar semelhanças e de estabelecer paralelos em termos de estruturas e funções. primeiro que tudo, a interdependência e a interconexão de todos os seres é difícil de ignorar. No mais simples dos organismos, quer estes sejam biológicos ou sociais, cada elemento depende doutro, numa cadeia ininterrupta de de interacção. Esta interacção, por sua vez, faz com que a influência de um organismo sobre outro ponha em movimento um processo de mudança que afecta todos os órgãos desse sistema. A mudança num sistema não é, todavia, o resultado cumulativo de todas as mudanças sofridas pelos seus elementos. O sistema transformado é em muitos aspectos um sistema novo e de maiores dimensões. O todo é assim maior que a soma das suas partes.
O sistema transformado vai por sua vez influenciar outros sistemas, num ciclo interminável.
Esta interacção transformadora não pode ocorrer duma maneira casual. Os sistemas possuem mecanismos homeostáticos, capazes de manterem não só o equilíbrio, mas de regularem a intensidade e o ritmo do processo de mudança. Este equilíbrio, no entanto, é de natureza dinâmica e tende a promover o desenvolvimento do sistema, nunca a impedi-lo ou a contê-lo. Num sistema, as relações entre os diversos elementos não podem por sua vez estar baseadas no conceito de poder como poder-impositor, antes têm de ser influenciadas por uma outra manifestação de poder - o poder- cooperador.
Neste contexto, quanto mais distribuído for o poder, maior a sua influência. Enquanto que no modelo mecanicista o poder aumenta consoante a força com que é imposto, por um pequeno número sobre a maioria e para a manutenção da ordem, no modelo sistémico, o desenvolvimento em equilíbrio é conseguido através da distribuição de poder pelos diferentes componentes do sistema, permitindo-lhes uma autonomia interactiva que resulta na expansão das suas capacidades criadoras e no alargamento do seu potencial humano. A força do poder-cooperador não reside assim na intensidade com que é exercido, mas na maneira como fortalece e desenvolve todo o sistema. das diferentes profissões, uma vez que a revolução tecnológica em curso reduz à obsolência o que ontem era novidade. Por outro lado, tanto a fábrica como o escritório sofrem alterações de fundo. Uma mão de obra cada vez mais bem preparada já não tolera a desumanidade da linha de montagem tradicional, nem condições de trabalho que separem a actividade manual dos seus complementos espirituais e psíquicos. A necessidade da empresa de poder e de ter de decidir instantâneamente a todos os níveis, torna impraticável
o sistema de hierarquia rígida que até aqui tem funcionado. Taylor e Weber já não conseguem explicar essa nova manifestação de relações humanas. O mundo começa a ser percebido como uma realidade complexa, composta por elementos entreligados e cada vez mais interdependentes, em suma, como uma série de sistemas.
A teoria de sistemas teve a sua origem nas ciências biológicas, e foram biologistas, como Ludwig von Betalanffy, que primeiro a propuseram. Quando comparamos a vida de organismos físicos com a vida dum agregado social, é impossível deixar de encontrar semelhanças e de estabelecer paralelos em termos de estruturas e funções. primeiro que tudo, a interdependência e a interconexão de todos os seres é difícil de ignorar. No mais simples dos organismos, quer estes sejam biológicos ou sociais, cada elemento depende doutro, numa cadeia ininterrupta de de interacção. Esta interacção, por sua vez, faz com que a influência de um organismo sobre outro ponha em movimento um processo de mudança que afecta todos os órgãos desse sistema. A mudança num sistema não é, todavia, o resultado cumulativo de todas as mudanças sofridas pelos seus elementos. O sistema transformado é em muitos aspectos um sistema novo e de maiores dimensões. O todo é assim maior que a soma das suas partes.
O sistema transformado vai por sua vez influenciar outros sistemas, num ciclo interminável.
Esta interacção transformadora não pode ocorrer duma maneira casual. Os sistemas possuem mecanismos homeostáticos, capazes de manterem não só o equilíbrio, mas de regularem a intensidade e o ritmo do processo de mudança. Este equilíbrio, no entanto, é de natureza dinâmica e tende a promover o desenvolvimento do sistema, nunca a impedi-lo ou a contê-lo. Num sistema, as relações entre os diversos elementos não podem por sua vez estar baseadas no conceito de poder como poder-impositor, antes têm de ser influenciadas por uma outra manifestação de poder --o poder-cooperador.
Neste contexto, quanto mais distribuído for o poder, maior a sua influência. Enquanto que no modelo mecanicista o poder aumenta consoante a força com que é imposto, por um pequeno número sobre a maioria e para a manutenção da ordem, no modelo sistémico, o desenvolvimento em equilíbrio é conseguido através da distribuição de poder pelos diferentes componentes do sistema, permitindo-lhes uma autonomia interactiva que resulta na expansão das suas capacidades criadoras e no alargamento do seu potencial humano. A força do poder-cooperador não reside assim na intensidade com que é exercido, mas na maneira como fortalece e desenvolve todo o sistema.

26/08/2009

Um novo ensino – Artur Victoria desenhou - o para o CLIP – Colegio Luso Internacional do Porto



O ensino na sala de aula tradicional apresenta, em muitos casos, sérios problemas.Há professores altamente qualificados, mas que não sabem comunicar com os alunos.Há outros que tem relações excelentes com os seus pupilos e sabem ensinar, mas que fraquejam academicamente.Há ainda professores excelentes em todos os sentidos.


A estrutura rígida da escola tradicional nã permite nem esforços conjuntos, nem possibilidade de diálogo efectivo. A sala de aula é assim um lugar solitário, tanto para professores como para alunos, vendo cada qual no outro, em muitos casos, motivos de rivalidade.


O currículo é o grande elo de ligação.Mas o currículo, por sua vez, consiste numa série de cursos apresentados desconexadamente. O aluno passa duma disciplina para outra sem que, na miar parte das vezes, exista qualquer fio unificador. Os cursos duma mesma disciplina são escolhidos e aprendidos sem uma sequência lógica. Promover uma discussão generalizada sobre estes assuntos não pode resultar.

Quase todas as pessoas resistem tentativas de mudança. Educadores, mais do que ninguém.O seu mundo é de tal maneira frágil que qualquer tentativa de intervenção nesse micro - cosmos que é a sala de aula, põe em funcionamento mecanismos de auto - defesa que podem ir da obstrução ao conflito formal e generalizado.A análise do problema em plenário ou em grupos pequenos não pode resultar, nem ser tentada.


É necessário mudar atitudes, e isso é muito difícil. Urge criar um motor, um grupo de professores activo e respeitado, que possa impulsionar o organismo inteiro. O uso como catalizador da necessidade sempre presente de desenvolvimento profissional.

30/07/2009

CLIP - Um novo Colégio



O programa curricular deste colégio deve obrigatoriamente permitir equivalência a todos os níveis com o sistema educativo português e com outros colégios internacionais,e proporcionar acesso a universidades, tanto portuguesas como estrangeiras.
O CLlP - Colégio Luso-Internacional do Porto foi pois concebido para atingir os seguintes objectivos:
1 - Oferecer a todos os alunos um programa de estudo de cariz internacional, moderno, academicamente exigente, centrado no indivíduo;
2 - Proporcionar aos alunos Portugeses a oportunidade de adquirirem uma educação internacional que os preparare para frequentarem universidades nacionais ou estrangeiras, visando carreiras no mundo empresarial e o desempenho de cargos apropriados na Europa;
3 - Proporcionar a alunos estrangeiros a oportunidade de prosseguirem em Portugal a sua educação, duma forma sequencial e sem sobressaltos;
4 - Proporcionar aos alunos de pais portugeses que tenham frequentado escolas noutros países, um processo adequado de reintegração no sistema educativo porluguês.
Estes objectivos podem ser implementados pelos seguintes instrumentos:
a) um curriculum escolar baseado nos programas no ensino secundário Britânico, permitindo aos alunos obter os diplomas de C.G.E. (Certificado Geral de Ensino) , de C.G.S.E. (Certificado Geral de Ensino Secundário), ou l.G.C.S.E. (Certificado Geral internacional de Ensino Secundário), mas complementados com estudos de Língua Portuguesa, história de Portugal e Estudos Sociais, de forma a garantir as equivalências necessárias, nomeadamente aos anos finais dos três ciclos e do ensino básico (4º , 6º e 9º anos);
b) um curriculum de acesso ao ensino superior. Baseado no IB (Bacharelato Internacional , Genéve, Suiça), grau que é aceite pela maior parte das universidades em todo o mundo, e é também já equivalenle ao 12º ano do ensino secundário.
Por outro lado, o CLJP desenvolverá as suas actividades baseado em sete princípios pedagógicos básicos:
* Excelência Académica: A obtenção dos mais elevados padrões académicos através de um curriculum completo e integrado, que premeie tanto o desempenho individual como as realizações em grupo;
* Aprender a Aprender: O nível de conhecimentos desenvolve-se hoje em dia a tal ritmo que se torna completamente inviável qualquer visão enciclopédica do ensino. Ao nos concentrarmos em «como aprender», o nosso objectivo é preparar os alunos para uma vida inteira de permanente aprendizagem e permanente desenvolvimento das suas capacidades;
* Aprendizagem em Grupo: O programa do CLIP baseia - se na premissa de que os alunos podem e devem aprender uns com os outros, e devem evoluir para assumirem eles próprios a maior quota parte de responsabilidade pela sua própria educação;
* Diversidade e Ensino Trans - Cultural: O conceito base na educação internacional, é um processo de aprendizagem que coloca no centro do seu programa o estudo das diversas formas por que se exprime a vida humana;
* Necessidades e Interesses Individuais: O programa debruça-se sobre as necessidades e as especificidades de cada estudante enquanto indivíduo. A realização prática deste conceito está a cargo de um Tutor - Professor coordenado por um Professor - Conselheiro ;
* Tomada de decisões participada: A gestão do CLIP baseia - se num modelo democrático de tomada ele decisões . O CLIP reconhece o papel fundamental dos pais, professores e estudantes no processo educativo;
* As Artes: As artes são essenciais para uma compreensão integral da nossa natureza como seres humanos e como membros de grupos culturais. Assim, as artes elevem ser ensinadas como disciplinas independentes delas fazendo parte integrante do programa de estudos.
O CLIP é um estabelecimento ele Ensino Particular, que funciona ao abrigo de autorização concedida por despacho do Senhor Ministro ela Educação, ele 3 de Dezembro de 1990. Por outro lado, a Dirccção Geral do Ensino Básico e Secundário declarou que o CLIP «se enquadra nos objectivos do Sistema Educativo nos termos do nº 2 do artigo 3º da Lei 9/79 e do artigo 8º do Dec -Lei nº 553/80 pelo que goza das prerrogativas das Pessoas Colectivas de Utilidade Ptíblica».

25/06/2009

Uma nova Escola

Estamos num mundo em que a relação de pessoas e de povos se rege cada vez mais pelo conceito da reciprocidade. Esta noção não é, no entanto, fácil conceber-se hoje uma escola, um sistema de educação, uma metodologia monocultural, é conceber o absurdo: é querer parar a história do nosso desenvolvimento. A universalidade do ser humano, em todas as suas dimensões e com todos os seus atributos, é hoje mais do que um sonho visionário: começa a ser mesmo uma realidade.Deste modo, a escola dos nossos dias, eminentemente internacional, tem uma missão profética: a de ser hoje o laboratório da realidade futura.Educação internacional é de facto a nova fronteira do nosso desenvolvimento. Essa fronteira não pode, todavia, ser atingida pela mera conquista de situações novas, por avanços tecnológicos, por descobertas cientificas.Estas só apontam para o verdadeiro marco limitador dessa fronteira: o conhecimento mais profundo da nossa natureza e do mundo, pois como disse o grande poeta modernista anglo-americano T. S. Eliot numa sintese maravilhosa: We shall not cease from exploration And the end of alI our exploring Will be to arrive where we started And know the place for the first time. Nós não cessaremos de explorar E o fim de toda a nossa exploração Será chegar aonde começámos E conhecer o lugar pela primeira vez.

21/04/2009

As intenções do ensino no CLIP - Colegio Luso Internacional do Porto

Pretendeu-se que o CLIP viesse a ser um estabelecimento privado de ensino primário, preparatório e secundário, cobrindo o escalão etário dos 4 aos 16 anos, destinado a proporcionar uma educação internacional a crianças naturais de diferentes países e vivendo na regiao do grande Porto em ambientes familiares culturalmente diversificados.
Admitiu-se que serão destinatários naturais deste tipo de serviço, dois grandes grupos de alunos:
• crianças de nacionalidade portuguesa (com ou sem qualquer outro tipo de exposição previa a outras Ínguas ou outras culturas, a quem os pais ou os responsáveis pela sua educação pretendem proporcionar formação cultural e lingüística diversificada, na perspectiva da crescente globalização da sociedade e das possíveis necessidades das crianças e seus factores de integração e sucesso na comunidade no inicio do terceiro milénio;
• crianças de qualquer outra nacionalidade, que residindo permanente ou temporariamente na região, pretendam simultaneamente prosseguir currículo internacionalmente reconhecidos (que garantam "mobilidade" educacional) e adquirir formação cultural e Iinguistica do pais em que habitam.
Com estes grandes objectivos e para este tipo de destinatários, propôs -se que os instrumentos base do CLIP fossem os seguintes:
1. Uma estrutura curricular para o ensino secundário baseada nos programas em vigor no Reino Unido (habilitando aos graus intermedios GCE - General Certificate of Education, GCSE - General Certificate of Secundary Education, or Ordinary Level), completados com as disciplinas indispensaveis a obtenc;ao de equivalencia ao ensino oficial portugues, nos 9º e 10º anos.
2. Uma preparação de acesso ao ensino superior (11 º e 12º anos) alicerçada na obtenção de graus internacionalmente reconhecidos para esse fim, tais como 0 LB. International Baccalaureat, de Geneve ;
3. A utilização do português e do inglês como Iínguas oficiais do CLIP, garantindo as exigências impostas para a obtenção do estatuto de "paralelismo pedagógico", e viabilizando a "mobilidade dos alunos entre escolas de diferentes países.

18/03/2009

CLIP - o Colégio Luso Internacional do Porto – Um Projecto Educacional de Artur Victoria

No final do seculo XX estavamos a assistir a uma crescente globatização cultural e a uma cada vez maior necessidade de mobilidade geográfica para quem prossegue uma carreira profissional e, naturalmente, tambem para a sua família.
A internacionalizalção do Norte de Portugal, nomeadamente na sequencia da adesão de Portugal á Cumunidade Europeia, também cria novas necessidades educacionais, quer para as crianças que já viviam nesta região, quer para as que agora aqui chegam vindas de outros países.
Esra lacuna educacional pode ser convenientemente preenchida com a criação de um colegio internacional, que sirva a todos os escalões etários descle o nível primário ate ao ingresso no ensino superior, tendo a lingua inglesa como llngua veícular e o sistema educacional britanico como um modelo de base, que prime por um excelcnte nível de qualidade de ensino. O programla curricular deste colegio deverá obrigatoriamente permitir equivalencia a todos os níveis do sistema educativo portugues e com outros colégios intcrnacionais, proporcionar o acesso a universidades, tanto portuguesas como estrangeiras.
o CLIP-Colegio Luso-lnternacional do Porto esta pois concebido pnra atingir os seguintes objectivos:
- Oferecer a todos os alunoss um programa de estudo internacional mloderno e academicamente exigente, e centrado no individuo;

- Proporcionar aos alunos Portugeses a oportunidade de adquirirem uma educação internacional que os vá preparar para frequentarem universidades nacionais ou estrangeiras, visando carreiras no munclo empresarial e o desempenho de cargos apropriados na Europa pós-1992;

- Proporcionar a alunos estrangeiros a oportunidade de prosseguirem em Portugal a sua educação, duma forma sequencial , sem sobressaltos;

- Proporcionar aos alunos filhos de pais portugeses que tenham frequentado escolas noutros países um processo adequado de reintegração no sistema educativo portugues. Estes objtivos podem ser implcmentados pelos seguintes instrumcntos:

A: Um curriculum escolar baseado nos programas do ensino secundário britânico, permitindo aos alunos obter as diplomas de C.G.E. (Certifcado Geral de Ensino), de C.G.S.E. (Certificado Geral de Ensino Seeundario), ou G.C.S.E. (Certificado Geral Internacional de Ensino Secundario), todos complcmentados com estudos de Lingua Portuguêsa,história de Portugal, e Estudos Sociais, de forma a garantir as equivalencias necessárias, nomeadamcnte aos anos finais das tres ciclos do ensino basico .

B: Um curriculum de acesso ao ensino superior, baseado no IB. (Bacharelato Inlernacional, Geneve, Suiça), que é aceite pela maior parte das universidades em todo o mundo, e tambem já equivalnte ao 12 ano do ensino secundario. Por outro lado, o CLIP desenvolverá as suas actividades baseado em sete prícipios pedagógicos básicos:

C: Excelência Académica: A obtenção dos mais elevados padrões académicos através de um curriculum completo e integrado que premeie tanlo o desempenho individual como as realizações em grupo;

D: A procura da aprendizagem: O nível de conhecimentos desenvolve-se hoje em dia a tal ritmo que se torna completamente inviavel qualquer visão enciclopédica do ensino. Ao nos concentrar em «como aprender», o nosso objectivo é preparar os alunos para uma vida inteira de permanente aprendizagcm e permanente descnvolvimento das suas capacidades;

E: Aprendizagem em Grupo: O programa do CLIP baseia - se na premissa de que as alunos podem e devem aprender uns com os outros, e devem evoluir para assumirem eles próprios a maior quota parte de responsabilidade pela sua própria educação;

F: Diversidade e Ensino Trans-Cultural: O conceito base da educação internacional, é um processo de aprendizagem que coloca no centro do seu programa o estudo das diversas formas por que se exprime a vida humana;
" Necessidades e Interesses Individuais: O programa debruça-se sobre as necessidades e as especificidades de cada estudante enquanto indivíduo. A realização práctica desse conceito fica a cargo de um Professor - Acompanhador" coordenado por um Professor - Conselheiro;

G: Tomada de decisões em participação: A gestao do CLIP (a cargo da AGECLIP) baseia-se num modelo democrático de tomada de decisões. O CLIP rcconhece o papel fundamental dos pais, professores e estudantes no processo educativo;

H: As Artes: As artes sao essenciais para uma compreensão integral da nossa natureza como seres humanos e como membros de grupos culturais. Assim, as artes devem ser ensinadas como disciplinas independentes delas fazenclo parte integrante do programa de estudos do CLIP.


08/02/2009

A cedência de um prédio arruinado

ACÔRDO DE CEDENCIA GRATUITA E TEMPORARIA DO PREDIO DO CASTELO DO QUEIJO
------OUTORGANTES -----

PRIMEIRO -
SERVIÇO DE TRANSPORTES COLECTIVOS DO PORTO, com sede na Av . da Boavista 806, no Porto, representado pelo seu Presidente do Conselho de Gerencia, Senhor Engenheiro Carlos Eugenio Pereira de Brito, casado, residente naRua Bras Cubas, 66 - 2Q - Porto, abaixo abreviadamente designado por primeiro outorgante
SEGUNDO -

FUNDAÇÃO LUSO INTERNACIONAL PARA A EDUCAÇÃ E CULTURA NA ZONA NORTE, com sede na Rua Sá da Bandeira, 726 - 2Q - Dt no Porto, representado pelo seu Presidente, Senhor Dr. Artur Alexandre Feio Victoria Candeias, casado, advogado, residente na Rua Sá da Bandeira, 726 - 2Q - Dt no Porto.

Entre ambos os outorgantes celebra-se 0 presente contrato de cedência gratuita do EDIFICIO DA SUBESTAÇÃO DO CASTELO DO QUEIJO, por prazo e com as clausulas seguintes:
1 - O primeiro outorgante e proprietário e possuidor do prédio , 2 - o primeiro outorgante entrega ao segundo o identificado prédio, desocupado para este o utilizar. 3 - O identificado prédio destina-se a ser utilizado como estabelecimento de ensino no pleno desenvolvimento da actividade do segundo outorgante e instalação da sua sede. 4 - O primeiro outorgante autoriza que segundo a nele exerça a sua activic1.até ate 31 de Dezembro de 1998 (trinta e um de Dezembro de mil novecentos e noventa e oito), data em que o segundo outorgante devera devolver ao primeiro completamente livre e desocupado. 5 - o primeiro outorgante autor o segundo efectuar no prédio todas as obras necessárias a adaptação do prédio para o fim a que se destina. 6 - As obras a efectuar não poderão alterar a sua traça, devendo o respectivo projecto ser aprovado pelo primeiro outorgante. 7 - o segundo outorgante obriga-se a entregar ao primeiro o prédio no termo do prazo com todas as benfeitorias nele introduzidas. 8 - Caso 0 segundo outorgante por qualquer motivo, não o fizer será da responsabilidade exclusiva do primeiro outorgante, a sua entrega completamente livre e desocupado no termo do prazo e pagar uma indenização correspondente e a 1 500 000$00 - Porto, (...) 8 de Abril de 1988
 
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