Mostrar mensagens com a etiqueta metodos. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta metodos. Mostrar todas as mensagens

02/11/2009

Ensino á medida

As escolas devem prevenir dificuldades dos alunos no decurso do seu trabalho escolar. Conteúdo, métodos e organização de trabalho devem, ser projetado para serem facilmente ajustáveis á individualidade de cada aluno. Poderes de decisão da escola, a unidade de trabalho e a classe, sobre métodos e procedimentos de trabalho, são essenciais para que uma escola desempenhar suas funções com êxito.
Se um aluno encontrar dificuldades no decurso do trabalho da escola, deve considerar-se a possibilidade de alterar os métodos de trabalho. O ensino deve ser planeado, a fim de permitir um método de trabalho variável. A liberdade que goza uma escola na implementação de recursos e sobre os métodos e a seleção oferece boas oportunidades para este trabalho preventivo.
Os alunos com diferentes disposições e interesses devem ser capazes de experimentar o trabalho de escola como algo capaz de promover o seu próprio desenvolvimento. As escolas devem oferecer conteúdo variado. Os alunos devem poder participar no planeamento e devem ser capazes de escolher os diferentes campos de estudo que lhes sejam relevantes para os seus objetivos . Embora a níveis Júnior e intermédios deve ser reservado tempo para estudos e projetos.
As escolas tem de preparar os alunos adequadamente para a futura vida profissional e para futuros estudos, por exemplo, sob a forma de ensino recorrente. O não ajuste total aos interesses do aluno pode resultar em grandes dificuldades na sua a vida de trabalho ou continuação dos estudos.
Resta, portanto, a tarefa - e uma tarefa difícil - dos professores para orientarem a vontade espontânea dos alunos no conhecimento e em campos importantes. Utilizarem a sua orientação e prática profissional - conversas e entrevistas -, como meio de compreender o valor dos diferentes tipos de conhecimentos e habilidades. A escola não deve isolar o trabalho de escola da vida da Comunidade. Lacunas nos conhecimentos elementares podem resultar em impotência social ou psicológica ao longo da vida.
É s necessário para a formação de base nas competências do aluno,o discurso,a leitura, a escrita e aritmética para ser conduzido de forma consistente e com determinação. Deficiências relativamente a essas habilidades agravam as dificuldades de escola em níveis mais elevados. Os métodos com ênfase excessivamente verbal são particularmente prejudiciais para a muitos alunos. O trabalho baseado inteiramente no material escrito e instruções escritas confere uma vantagem aos alunos cuja ambição e motivação educacional os torna menos dependentes de contacto pessoal e emocional com um professor para a manutenção do seu empreendimento. Por outro lado pode causar dificuldades para os alunos sem essas aptidões. Em vez disso, deve ser atribuído a cada um amplo escopo para o exploratório do ambiente natural e social e também para tarefas práticas.
Métodos deste tipo são incumbencia de diferentes professores que colaboraram no ensino em equipes.

30/09/2009

Naõ basta formar alunos nas habilidades específicas

Não basta formar alunos nas habilidades específicas das diferentes profissões, uma vez que a revolução tecnológica em curso reduz à obsolência o que ontem era novidade. Por outro lado, tanto a fábrica como o escritório sofrem alterações de fundo. Uma mão de obra cada vez mais bem preparada já não tolera a desumanidade da linha de montagem tradicional, nem condições de trabalho que separem a actividade manual dos seus complementos espirituais e psíquicos. A necessidade da empresa de poder e de ter de decidir instantâneamente a todos os níveis, torna impraticável
o sistema de hierarquia rígida que até aqui tem funcionado. Taylor e Weber já não conseguem explicar essa nova manifestação de relações humanas. O mundo começa a ser percebido como uma realidade complexa, composta por elementos entreligados e cada vez mais interdependentes, em suma, como uma série de sistemas.
A teoria de sistemas teve a sua origem nas ciências biológicas, e foram biologistas, como Ludwig von Betalanffy, que primeiro a propuseram. Quando comparamos a vida de organismos físicos com a vida dum agregado social, é impossível deixar de encontrar semelhanças e de estabelecer paralelos em termos de estruturas e funções. primeiro que tudo, a interdependência e a interconexão de todos os seres é difícil de ignorar. No mais simples dos organismos, quer estes sejam biológicos ou sociais, cada elemento depende doutro, numa cadeia ininterrupta de de interacção. Esta interacção, por sua vez, faz com que a influência de um organismo sobre outro ponha em movimento um processo de mudança que afecta todos os órgãos desse sistema. A mudança num sistema não é, todavia, o resultado cumulativo de todas as mudanças sofridas pelos seus elementos. O sistema transformado é em muitos aspectos um sistema novo e de maiores dimensões. O todo é assim maior que a soma das suas partes.
O sistema transformado vai por sua vez influenciar outros sistemas, num ciclo interminável.
Esta interacção transformadora não pode ocorrer duma maneira casual. Os sistemas possuem mecanismos homeostáticos, capazes de manterem não só o equilíbrio, mas de regularem a intensidade e o ritmo do processo de mudança. Este equilíbrio, no entanto, é de natureza dinâmica e tende a promover o desenvolvimento do sistema, nunca a impedi-lo ou a contê-lo. Num sistema, as relações entre os diversos elementos não podem por sua vez estar baseadas no conceito de poder como poder-impositor, antes têm de ser influenciadas por uma outra manifestação de poder - o poder- cooperador.
Neste contexto, quanto mais distribuído for o poder, maior a sua influência. Enquanto que no modelo mecanicista o poder aumenta consoante a força com que é imposto, por um pequeno número sobre a maioria e para a manutenção da ordem, no modelo sistémico, o desenvolvimento em equilíbrio é conseguido através da distribuição de poder pelos diferentes componentes do sistema, permitindo-lhes uma autonomia interactiva que resulta na expansão das suas capacidades criadoras e no alargamento do seu potencial humano. A força do poder-cooperador não reside assim na intensidade com que é exercido, mas na maneira como fortalece e desenvolve todo o sistema. das diferentes profissões, uma vez que a revolução tecnológica em curso reduz à obsolência o que ontem era novidade. Por outro lado, tanto a fábrica como o escritório sofrem alterações de fundo. Uma mão de obra cada vez mais bem preparada já não tolera a desumanidade da linha de montagem tradicional, nem condições de trabalho que separem a actividade manual dos seus complementos espirituais e psíquicos. A necessidade da empresa de poder e de ter de decidir instantâneamente a todos os níveis, torna impraticável
o sistema de hierarquia rígida que até aqui tem funcionado. Taylor e Weber já não conseguem explicar essa nova manifestação de relações humanas. O mundo começa a ser percebido como uma realidade complexa, composta por elementos entreligados e cada vez mais interdependentes, em suma, como uma série de sistemas.
A teoria de sistemas teve a sua origem nas ciências biológicas, e foram biologistas, como Ludwig von Betalanffy, que primeiro a propuseram. Quando comparamos a vida de organismos físicos com a vida dum agregado social, é impossível deixar de encontrar semelhanças e de estabelecer paralelos em termos de estruturas e funções. primeiro que tudo, a interdependência e a interconexão de todos os seres é difícil de ignorar. No mais simples dos organismos, quer estes sejam biológicos ou sociais, cada elemento depende doutro, numa cadeia ininterrupta de de interacção. Esta interacção, por sua vez, faz com que a influência de um organismo sobre outro ponha em movimento um processo de mudança que afecta todos os órgãos desse sistema. A mudança num sistema não é, todavia, o resultado cumulativo de todas as mudanças sofridas pelos seus elementos. O sistema transformado é em muitos aspectos um sistema novo e de maiores dimensões. O todo é assim maior que a soma das suas partes.
O sistema transformado vai por sua vez influenciar outros sistemas, num ciclo interminável.
Esta interacção transformadora não pode ocorrer duma maneira casual. Os sistemas possuem mecanismos homeostáticos, capazes de manterem não só o equilíbrio, mas de regularem a intensidade e o ritmo do processo de mudança. Este equilíbrio, no entanto, é de natureza dinâmica e tende a promover o desenvolvimento do sistema, nunca a impedi-lo ou a contê-lo. Num sistema, as relações entre os diversos elementos não podem por sua vez estar baseadas no conceito de poder como poder-impositor, antes têm de ser influenciadas por uma outra manifestação de poder --o poder-cooperador.
Neste contexto, quanto mais distribuído for o poder, maior a sua influência. Enquanto que no modelo mecanicista o poder aumenta consoante a força com que é imposto, por um pequeno número sobre a maioria e para a manutenção da ordem, no modelo sistémico, o desenvolvimento em equilíbrio é conseguido através da distribuição de poder pelos diferentes componentes do sistema, permitindo-lhes uma autonomia interactiva que resulta na expansão das suas capacidades criadoras e no alargamento do seu potencial humano. A força do poder-cooperador não reside assim na intensidade com que é exercido, mas na maneira como fortalece e desenvolve todo o sistema.
 
Add to Technorati Favorites Bookmark and Share Documents
Ver CLIP - Colegio Luso Internacional do Porto - instalações iniciais num mapa maior